"Ordenados da EDP não têm implicação na fatura da eletricidade"
Em entrevista ao Gente que Conta, programa conduzido por João Marcelino, diretor do DN, e Paulo Baldaia, da TSF, Mexia defende que o défice tarifário do setor da energia tem sido financiado pela EDP. Assume que, para a empresa, o mercado liberalizado não será um problema e afirma que o mercado ibérico é, ao nível europeu, dos mais concorrenciais.
Sobre a privatização da EDP, diz que os novos acionistas permitirão à elétrica deslocar-se e investir em "novas geografias", mas admite que a prioridade do plano estratégico é a consolidação financeira. Das nomeações para o conselho geral e de supervisão, não alimenta polémicas e sublinha que se trataram de escolhas dos acionistas, elogiando o trabalho de Eduardo Catroga.
Em relação ao momento que o País atravessa, comenta o programa de ajustamento dizendo que terá de ser feito num prazo demasiado curto e sublinha que faltam 20 mil milhões de euros para financiar a economia privada. Mas elogia o executivo e reforça que Portugal está a fazer aquilo que lhe compete.